O
gigante Júpiter
O planeta
gigante do Sistema Solar. Júpiter é 11 vezes maior que a Terra e apesar de
estar nunca menos de 780 milhões de Km da Terra é facilmente identificável no
céu.
Júpiter é o primeiro dos planetas exteriores. A
densidade de Júpiter é baixa, sendo um corpo gasoso e com uma rotação muito
rápida, por isso há um achatamento muito pronunciado no diâmetro polar. O
disco de Júpiter apresenta faixas alternadas, escuras e brilhantes, paralelas
ao equador do planeta. Na superfície do planeta destaca-se a
Grande Mancha vermelha, uma região de grande turbulência, cerca de quatro
vezes maior que a Terra.
O conhecimento deste Sistema Solar em miniatura evoluiu a
partir de Dezembro de 1973, quando a sonda “Pioneer 10” enviou as primeiras
imagens captadas nas proximidades do planeta.
Júpiter possui 16 satélites entre os quais, os quatro
maiores,
Io,
Europa,
Ganimedes e
Calisto foram observados por
Galileu
em 1610 e por isso são conhecidos como
satélites galileanos, estes satélites
orbitam na 6ª, 7ª, 8ª e 9ª posição a partir de Júpiter.
A atmosfera de Júpiter, dominada por campos magnéticos
intensos, é constituída por nuvens de hidrogénio e hélio, reflectindo cerca
de metade da radiação solar incidente, o que contribui para o brilho intenso
que Júpiter apresenta no céu.
Júpiter observado á vista desarmada, apresenta uma
magnitude aparente de
–1.4 e –2.5.
Com uns binóculos é possível observar já os quatro
satélites galileanos cujas posições variam com o decorrer das horas. O
diâmetro aparente de Júpiter varia entre 30,5” e 50”, conseqüentemente
o seu globo pode ser visualizado com ampliações pequenas como 30 ou 40 vezes.
Com um telescópio superior a
100
mm de abertura é possível
apreciar a rotação do planeta e em condições favoráveis, observar a
passagem dos satélites em frente ao globo, projectando uma pequena sombra sobre
Júpiter
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