O
inigmático Plutão
Da mesma forma que Neptuno foi descoberto, Plutão,
o nono planeta a contar do Sol, produzia perturbações na órbita de Neptuno o
que levou à sua descoberta em 1930.
O inigmático Plutão está, em média, 5900 milhões de
quilómetros do Sol ou a 5.4 horas luz, já que a luz do Sol demora este tempo a
percorrer o espaço que separa a nossa estrela deste longínquo mundo.
A órbita de Plutão é a mais excêntrica de todo o
Sistema Solar a
excentricidade da sua órbita é de 0.25, em comparação, a da Terra,
quase circular, tem uma
excentricidade de 0.017, assim, a distância de Plutão ao Sol varia
entre 4425, no
periélio e 7375 milhões de quilómetros no
afélio, por este facto, Plutão por vezes assume o papel de oitavo planeta a
contar do Sol e Neptuno o nono.
Plutão chega a ser mais pequeno que a nossa Lua, no
entanto, possui um satélite,
Caronte, anormalmente
grande relativamente a Plutão,
Caronte tem 1/3 do diâmetro de Plutão.
Supõe-se que Plutão e
Caronte
são autênticos “icebergs” interplanetários, constituídos principalmente
por gelo, amónia e metano com uma densidade comparável à da água. Para além
da órbita de Plutão ser muito inclinada relativamente ao plano da
elíptica, 17.17º,
Caronte, o seu satélite, tem também uma órbita muito
inclinada, 38º, relativamente ao plano da órbita de Plutão e gira em
sentido retrógrado.
Plutão só é visível com grandes telescópios, 250 mm
de abertura no mínimo, e seria visível só um ponto luminoso, já que tem uma
magnitude aparente de +14.7 e um
diâmetro aparente de apenas
0.11”
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