Saturno
a jóia do sistema solar
Galileu,
em 1610, chamou a Saturno o “Planeta com orelhas”, devido ao aspecto
invulgar de um disco com duas “orelhas” laterais que se apresentava através
do seu telescópio. Já em 1655, Huygens,
tinha já a noção mais exacta da existência de um anel e de como variava no
tempo a forma que apresentava. Cerca de 20 anos depois, Cassini,
observou uma divisão entre o que pareciam ser dois anéis. Lyot,
em 1943, admitiu tratar-se de um numero elevado de anéis dispostos em torno de
Saturno, na sua região equatorial.
As imagens transmitidas das proximidades do planeta pelas
sondas Voyager, em 1980, permitiram identificar quase 100 anéis.
Os anéis consistem em numerosos e minúsculos satélites.
As partes internas do anel completam uma volta em menos tempo que as partes
exteriores. As estrelas mais brilhantes podem ser vistas através dos anéis.
O diâmetro exterior dos anéis é da ordem dos 280 000 Km
e a sua espessura é de escassos quilómetros.
Saturno possui 23 luas, algumas delas envolvidas pelo
material que constitui os anéis.
A
magnitude
aparente de Saturno varia
entre +0.9 e –0.4. Embora seja um planeta enorme, 9 vezes maior que a Terra, o
diâmetro aparente do seu globo é relativamente pequeno entre 14.7” e
20.5”.
Os anéis, quando bem abertos, já são visíveis com um
pequeno telescópio de
60
mm de abertura com uma ampliação
de 50 vezes.
Com uma ampliação de 120 vezes e uma abertura de 100 mm,
já é possível destinguir dois anéis e o seu maior satélite,
Titã.
O plano dos anéis
de Saturno apresenta uma inclinação de 27º relativamente ao plano
da sua órbita, por esse motivo, em certas ocasiões eles apresentam-se de
perfil, quando vistos da Terra, não sendo assim observáveis com pequenos
telescópios. Noutras ocasiões, visualiza-se o lado sul dos anéis e o lado
norte dos anéis.
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