Vénus,
planeta inferno
Vénus é, a seguir ao Sol e à Lua, o astro mais
brilhante do firmamento, este planeta apresenta um albedo de 0,76 e uma magnitude aparente que varia entre –3,3
e –4,4, consoante a fase que apresenta e a distância a que se encontra da
Terra. A sua pequena distância angular ao
Sol, faz com que Vénus seja visível junto ao horizonte, umas vezes ao
anoitecer, nestas alturas toma também o apelido de ESTRELA DA TARDE, outras
vezes ao amanhecer, agora no papel de ESTRELA DA MANHÃ.
Vénus é envolvido por uma espessa camada de nuvens muito
densas, compostas por ácidos e enxofre, esta atmosfera tão densa provoca o efeito de estufa, o que faz com que no solo deste planeta a temperatura
chega aos 500 ºC e a pressão atmosférica 100 vezes superior à existente à
superfície da Terra. O solo de Vénus é pouco acidentado e embora actualmente
não haja água à superfície, há indícios de que, num passado longínquo,
terão existido oceanos que se evaporaram completamente.
Em 1961, aquando das primeiras medições por sinais de
radar da superfície de Vénus, detectou-se, pela avaliação do efeito de Doppler, que o planeta roda sobre o seu próprio eixo em sentido retrógrado. Esta rotação é extraordinariamente lenta, o planeta
demora 243 dias para completar uma rotação sobre si próprio, de tal forma
que, em Vénus, o dia é maior que o ano.
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