Fenômenos óticos atmosféricos

Ótica Atmosférica

 

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ÓTICA ATMOSFÉRICA
 
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Ótica Atmosférica
As Belezas da Nossa Atmosfera

 

Links rápidos:

 
Espalhamento da luz
 

 

Introdução
O Azul do Céu
Cores do Crepúsculo e Cinturão de Vênus
Raios Crepusculares
Fotos

 

Refração em gotas d'água
 

 

Introdução
Arco-Íris
Refração em cristais de gelo
 

 

Introdução
Halo
Arco Circunzenital e Circunhorizontal
Parélio
Programa de Simulação por Les Cowley e Michael Schroeder - Halosim
Os grandes Halos de 29 de agosto de 2008 em Curitiba
Difração da luz
 

 

Introdução
Corona e Iridescência
  • Corona
  • Iridescência
  • Fotos

 

Reflexão em cristais de gelo
 

 

Introdução

 

 

Seção de Astrofotografia

 


Esta seção se destina a mostrar fenômenos que não pertencem ao cosmos e nem têm relação com o espaço fora da Terra, mas fenômenos luminosos que se originam na nossa própria atmosfera. Eles são estudados pela Ótica Atmosférica, e pelo menos um deles é bastante conhecido de todos nós: o arco-íris.

Mas os arco-íris não são os únicos fenômenos óticos que podemos ver e nos deliciar. Existem muito outros, alguns dos quis ocorrendo mais freqüentemente que o famoso “arco de 7 cores”.

Em linhas gerais, as belas cores que vemos no céu são causadas pela interação entre a luz solar (ou lunar) com as moléculas do nosso ar (caso das cores do céu diurno, anoitecer e amanhecer), com gotículas de água (caso do arco-íris), ou ainda com cristais de gelo nas nuvens (caso dos halos). Há ainda a interação da luz com aerossóis (partículas sólidas suspensas na atmosfera), que alteram a coloração do céu, assim como do Sol e da Lua quando próximos do horizonte. Esses fenômenos são mais comuns que imaginamos, basta perscrutarmos o céu sempre que possível. Alguns desses fenômenos ocorrem muito próximos ao Sol, por isso não nos damos conta deles. Mas, com cuidado, não devemos deixar de lado a região onde o Sol se encontra na nossa busca por coloridos no céu.

E não precisamos estar na terra na nossa busca por jogos de cores no céu. De um avião podemos, em algumas ocasiões, encontrar padrões até abaixo da linha do horizonte. Ou seja, não podemos deixar de buscá-los, não importando onde estejamos. Quem se empreender em uma busca séria, todo dia olhando para o céu à caça de padrões óticos, irá se impressionar com a relativa freqüência desses fenômenos.

O maior número de fenômenos é causado por cristais de gelo em nuvens de grande altitude. Os cristais de gelo não são desprovidos de uma forma regular. Eles possuem formas geralmente de placas hexagonais ou prismas hexagonais. É essa forma que, juntamente com fenômenos de refração da luz (que se dá em ângulos ligeiramente diferentes para cada cor), produzem um padrão de cores no céu.

As páginas acima tentam explicar a formação dos fenômenos. Mas o importante não é a explicação em si, mas a beleza real das cores no céu. Para quem não tem muita familiaridade com Física e Matemática, não precisa se preocupar em ler tudo. Basta uma olhada nas partes de Introdução e Fotos de cada seção acima. E depois de conhecer os fenômenos, nunca deixe de olhar o céu em sua busca. De repente, em meio às nuvens, lá está um padrão.

E ao reconhecer um padrão colorido no céu, preste atenção nas suas cores e nas mudanças que ocorrem com o tempo.